Actualmente, pode-se afirmar que é cada vez mais corrente o uso de simbologia religiosa nesta arte de
rua. São muitos os exemplos de símbolos maçónicos e judaicos (em especial
estes) neste tipo de arte efémera.
Contudo, neste caso, parece que durante cerca de uma década, essa
simbologia caiu em desuso até há bem pouco tempo, talvez fruto de uma mudança
geracional no grupo.
Mais recentemente, num fenómeno com uma estética que usa outras
linguagens, damos por um regresso massivo do uso desta sigla, mas com
características realmente completamente novas:
- graffitis monocromáticos (a negro,
sempre);
- o lettering usado é sempre de pequenas
dimensões;
- apesar de neste
tempo a “caligrafia” estar claramente em mudança, o uso da sigla não
corresponde a uma simples assinatura, mas torna-se no centro simbólico da
própria narrativa, valendo por si só.
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