quarta-feira, 5 de novembro de 2014

"uma casa portuguesa, com certeza..."

E se numa janela de uma casinha modesta, humilde, surgir um símbolo maçónico? pois, é preciso aproximar para ver melhor e confirmar que não é engano...




Junto à muralha do Castelo de S. Jorge.



sábado, 1 de novembro de 2014

Um regresso a Menfis


Quanto do nosso imaginário simbólico nos remete para o Egipto? quase todo!

Para além das pirâmides e dos olhinhos, alguns símbolos mais rebuscados surgem ocasionalmente. É o caso da palavra «Menfis»; aludindo à antiga cidade onde se encontrava o alto-clero de Amon, e agora nome de rito maçónico.



Na ombreira da porta do nº 123A da Rua dos Bacalhoeiros, em Lisboa

No paredão de suporte do Jardim de S. Pedro de Alcântara, em Lisboa

















sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Quando a Bíblia e Deus são polémica

Em Coimbra, junto à Igreja de S. Tiago, uma afirmação encalorada contra a Religião:




Na parede fronteira... uma alusão diferente, mas que pode ter sido potenciada pela anterior. 
A escrita e a escala é completamente diferente.






quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sarcófagos e praxes

No exterior da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, surge-nos um grupo de sarcófagos delimitados a negativo. Uns no chão, outros nas paredes, um deles num dos pilares... são vários para serem um acaso de uns traços que se juntaram em noite de bruxas!
           
Resultado de uma noitada a preparar um qualquer enterro de fim de praxe?
           





quarta-feira, 10 de setembro de 2014

no vidro de um carro....




Em plena Lisboa, numa rua tão igual a outras, quase a chegar ao Campo das Cebolas.

Sempre é bem melhor que o títpico "lava-me porco!". Mas porque um «OM» e um Olho de Hòrus?... mistérios que nem uma Ísis inspirada pode revelar!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

.... num contentor abandonado junto às salinas de Castro Marim




                           
Inscrição inscrita na face lateral de um contentor abandonado junto às salinas de Castro Marim. 

Imagem enviada pela  Eduarda Sá-Chaves. Diz-nos a Eduarda "O enquadramento não podia ser melhor, ao pé está uma palete com uma corda atada da qual pende uma grande pedra e tem em cima um balde azul. 
É assim que sinto que está o meu país, com a corda atada ao pescoço e afogado num balde com meio litro de água salgada".
        
Obrigado Eduarda!
                       

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Keep calm and hail satan


Enviado pela nossa coleboradora Mariana Vital, uma sugestiva frase "grafitada" num banco na alameda das universidades.


É uma frase que hoje se tornaram mais a imagem do satanismo de culturas juvenis, onde proliferam as t-shirts como esta, à venda na hell's gift shop:



É por demais interessante a junção da saudação nazi ao ideário satânico. Dava muito para debater!












quarta-feira, 20 de agosto de 2014

No Terreiro do Paço



No gradeamento que circunda a estátua equestre de D. José, uma mão capaz de fazer um desenho bastante simétrico, presenteou-nos com este estilizado olho raiado.
Nada esquecidos os elementos simbólicos desta praça, onde a maçonaria surge em vários locais, este olho está mesmo por debaixo da mão direita do monarca que, "pasmem-se ó almas!", empunha em ceptro encimado por um olho também ele raiado...
Fica a legenda que não se percebe se é feita pela mesma mão... será uma referencia ao universo feminista, recusando o ar e o tom sempre tão masculino e virtuoso das religiões e espiritualidades ocidentais, ou é uma referencia ao site de venda-de-tudo-e-mais-alguma-coisa, e também de livros?



terça-feira, 19 de agosto de 2014

referencias bíblicas...


Junto à LxFactory, na Rua Rodrigues Faria, nos ombrais de uma porta, duas referencias bíblicas...



Em Lucas, 8, 2, temos a referencia às mulheres que seguiam Jesus.
Vejamos, os versículos 1 a 3:
 1Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze 2e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios; 3Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.


Isaís 8: leitura muito mais complexa.
Trata-s ede um capítulo que junta a vingança de Deus à formulação messiânica.
Merece a pena ler:


O nascimento de um filho1O Senhor disse-me: «Pega nu­ma tábua grande e escreve nela em caracteres legíveis: Maher-Cha­lal-Hach-Baz.» 2Tomei depois duas tes­te­munhas fidedignas: o sacer­dote Urias e Zacarias, filho de Bara­quias.
3Juntei-me à minha mu­lher, a pro­fetisa, que ficou grávida e deu à luz um filho. E o Senhor disse-me: «Cha­ma-lhe: Pronto-para-o-saque-veloz-para-a-presa, 4por­que antes que o menino saiba dizer ‘papá’, ‘mamã’, as riquezas de Da­masco e os despojos da Samaria serão levados à pre­sença do rei da Assíria.»

Invasão (5,26-30; Jr 1,13-16)
5O Senhor disse-me de novo:
6«Este meu povo
rejeitou as minhas águas de Si­loé,
que correm tranquilas,
mas tremeu diante de Recin e do filho de Remalias.
7Por isso farei cair sobre eles as águas abundantes e impe­tuo­sas do Eufrates, isto é,
o rei da Assíria com todo o seu exér­cito;
sobem acima das margens,
transbordam das ribeiras,
8invadem Judá,
inundam e submergem,
chegam até ao pescoço.
As suas margens estender-se-ão
até cobrirem a vastidão da tua terra, ó Emanuel!»

A libertação (14,24-27)
9Sabei, ó povos, que sereis esma­gados!
Ouvi com atenção, vós, nações lon­­gínquas!
Tomai as vossas armas e sereis destruídas!
Repito: pegai nas vossas armas, que sereis destruídas.
10Traçai planos, que serão frus­tra­dos;
ordenai ameaças, que não serão executadas,
pois temos o Emanuel: «Deus-con­nosco.»

O Senhor é pedra de tropeço
11Assim me falou o Senhor,
quando me agarrou com a sua mão
para me afastar do caminho des­te povo:
12«Não chameis conspiração ao que este povo chama cons­piração;
não temais o que ele teme, nem vos assusteis.
13Só ao Senhor do universo é que deveis chamar santo.
Ele é o único que deveis temer e respeitar.
14Ele será um santuário,
mas também a pedra de tropeço,
a rocha de precipício para as duas casas de Israel:
será laço e cilada para os habi­tan­tes de Jerusalém.
15Muitos tropeçarão nela,
cairão e serão despedaçados,
serão enredados no laço e ficarão presos.»

Isaías dirige-se aos discí­pulos (30,8-9)
16Guardo o testemunho, selo esta instrução,
que só revelo aos meus discí­pu­los.
17Terei confiança no Senhor,
que esconde a sua face à casa de Jacob,
mas eu ponho nele a minha espe­rança.
18Eis que eu e os filhos que o Se­nhor me deu
somos em Israel sinal e presságio
da parte do Senhor do universo,
que habita no monte Sião.
19Hão-de dizer-vos: «Consultai os espíritos dos mortos e os adivi­nhos que murmuram e predizem o fu­turo. Porventura não deve o povo consul­tar os seus deuses e consultar os mor­tos em benefício dos vivos?»
20Quando vos falarem assim, res­pon­dei: «Só de­vemos dar ouvidos às instruções do Senhor.» Quem não actuar assim não verá a aurora.

Profecia messiânica
21O povo andará errante pela terra,
oprimido e esfomeado.
Agastado pela fome,
amaldiçoará o seu rei e o seu Deus.
Levantará os seus olhos para o alto,
22depois olhará para a terra
e não verá senão angústia, tre­vas, aflição e espessa escuridão.
23Não haverá senão obscuridade e angústia nesta terra.
No tempo passado, o Senhor hu­milhou a terra de Zabulão
e o país de Neftali;
no futuro cobrirá de glória o cami­nho do mar,
do outro lado do Jordão, a Ga­li­leia dos gentios.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

TO CHAOS EINAI SEXY

Numa das portas da Igreja da Graça, pequeno, passando perfeitamente despercebida, uma afirmação da "beleza" do Caos.
É interessante que no célebre Mito Cosmogónico de Hesíodo, é uma figura de cariz erótico que serve de motor à Criação.
Interessante mais esta afirmação do Caos como «sexy», numa afirmação do oposto à Ordem "consubstânciada" na imagem de Deus.
         

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Um rosto multicolor na Graça

No início da Rua da Graça, um rosto alegre, simpático, multicolor.
Para além dos olhos que tantos nos chamam, de um deles cai uma "lágrima" triangular.






sexta-feira, 25 de julho de 2014

Como que uma tatuagem em estátua "afonsina"

Na praça fronteira ao Palácio de Belém, no Jardim Afonso de Albuquerque, onde há dois séculos havia o Cais de D. João V, encontram-se quatro belas senhoras a dar sentido estético a outras tantas fontes que tiram a sede a alguns patos e a múltiplos pombos.

 Elegante, descontraída... apenas com o peso do calcário


Mas, com maior cuidado, vemos que a moda das tatuagens chegou à escultura lisboeta!


 Uma perna toda tatuada, num misto de gotas de água que escorrem, ou de chamas que sobem...


E ao centro da tatuagem, em plena coxa, um listado triângulo com olho ao centro... bonito o desenho, se bem que... talvez os conservadores do elegante jardim não concordem...








quarta-feira, 23 de julho de 2014

MORTO 666

Começaram a aparecer há pouco tempo na zona de Algés. Com uma simbologia muito clara, este grupo marca sempre a sua presença com esta triplice junção entre «MORTO» | «666» e as duas "cruzes invertidas".
                     
O traço é sempre simples, variando a dimensão do desenho. É complicado relacionar, até ao momento, este grupo com outros que se apresentam na mesm aregião, especialmente MOAZ.
                     
Rua Luís de Camões (Algés)

Montra na Av. dos Combatentes (Algés)

Mais recentemente, num dos pilares da passagem pedonal entre a Estação de Belém
 e o novo edifício do Museu dos Coches (Lisboa)
Nova estética? Nova "mão" num claro lettering novo no «M» e no «O»?




domingo, 13 de julho de 2014

Igreja dos Inglesinhos

Junto a esta centenar igreja, no Bairro Alto, não muito longe do GOL (a dois quarteirões), uma única mão, com uma linguagem coerente e consistente... O Olho é sempre o centro da mensagem.









Junto à GLRP, Telheiras

Por mais que muitas vezes o uso de símbolos por sub-culturas juvenis, urbanas, pareça casual, ela obedece a regras de gestão do território.

O local onde se faz o graffiti diz muito.

Na simediações do edifício da GLRP, multiplicam-se estas figuras.... aqui estão apenas 3 exemplos da forma diferente de representar o olho.















Simbologia variada (isolada) - Triângulos (1)

Cada vez mais se percebe o uso constante de determinados símbolos. É complicado, e seria complexo, mesmo, tentar ler o sentido do uso destes simples triangulos. Contudo, a sobreposição de simbolos outros é uma porta de entrada no entendimento que não devemos fechar.

           
Num quadro na ULHT - depois de meses, o triângulo foi... riscado.

Na Faculdade de Letras (UL), junto à entrada lateral (lado Torre do Tombo)

Quase em Santos, na Rua D. Luís I

Numa caixa da EDP, na Rua das Flores, junto à Rua de S. Paulo




domingo, 20 de abril de 2014

No Campo Pequeno: "Ai Não!"

Ali junto ao Campo Pequeno, na Rua Isidoro Viana:

Sobre o "AINAO!", um Sol e uma Lua.... dissimulados, mas claros como... o sol! 

Ao lado, a assinatura, que repete o tema desenhado... simples





quinta-feira, 3 de abril de 2014

Jardim do Tabaco

Junto ao Jardim do Tabaco, em Lisboa, mais um excepcional mural, uma longa narrativa recheada de simbologias variadas.
     
Merece a pena uma visita a esta obra de arte mesmo junto ao futuro terminal de cruzeiros, na Av. Infante D. Henrique, entre o Campo das Cebolas e o Museu Militar.
           
Primeiro, a metade do lado direito da narrativa:
               
 tudo começa por um burro simpático...

 ... que se transforma em cavalo de carnaval a recordar as figuras populares e demoníacas do interior.

todo o universo onde se move é uma desconstrução como que abstracta com formas triangulares repetidas até à exaustão. 



 comanda? dirige? desenha?

 Um portão marca o centro da narrativa

Vamos agora ao outro lado, começando pelo extremo do lado esquerdo, seguindo em direcção ao portão:
           
 Uma "Dama de Copas", de coração partido....

 no chão, a morte continua a amá-la?

 ops...

 já no mural da LxFactory tudo terminava com um felino... ver aqui
o xamã, pelo grito, vai-se transformar...

  ........

 sob os auspícios do «olho», cavalgando sobre amorte, o índio que era xamã já incorporou plenamente!
as aves sobem ao fundo

 o tal «olho», sereno

 as 3 irmãs, seguidas de um triângulo alado...

 to olhito deste triângulo parece meio receoso, choraminguento e espantado... será?

 ei-las

 numa mão o coração...

 na outra... os corvos? a morte por oposição à «vida» do coração?...



a assinatura